Passo Fundo acordou com uma notícia tão surpreendente quanto rara: a cesta básica ficou R$ 41,51 mais barata em novembro. Sim, isso mesmo. Quarenta e um reais e cinquenta e um centavos. O suficiente para comprar… bem, talvez meio quilo de queijo, dois pacotes de bolacha ou um sonho de padaria e meio — dependendo da padaria.
De acordo com o levantamento, os preços dos alimentos resolveram finalmente dar uma trégua após meses subindo mais rápido que fofoca de vizinhança. Para alguns consumidores, a novidade foi recebida com entusiasmo moderado (ou ironicamente desesperado).
“Ah, mas que baita desconto… já vou até marcar uma viagem para Paris”, comentou uma moradora, ajustando o bolso depois de abastecer o carro por R$ 6 e uns quebrados o litro.
Apesar do alívio pontual, especialistas lembram que a cesta básica continua cara — não tanto quanto a luz, a gasolina, o aluguel e o cafezinho da esquina, que parece ser feito com grãos banhados em ouro. Ainda assim, a redução foi suficiente para provocar alguns suspiros aliviados no mercado, especialmente na fila do caixa, onde o único desconto garantido costuma ser o estresse.
Já tem até quem planeje um uso estratégico do “dinheiro economizado”:
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Comprar um hot dog caprichado na praça
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Pagar metade do estacionamento do shopping
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Investir em terapia para lidar com a inflação emocional
Brincadeiras à parte, a queda no valor da cesta básica é um respiro importante para as famílias passo-fundenses, ainda que pequeno. Afinal, em tempos difíceis, até um desconto modesto vira motivo de comemoração — ou pelo menos de um bom sarcasmo para animar a semana.
Se continuar assim, talvez dezembro traga mais boas notícias. Ou não, porque brasileiro já aprendeu a não criar expectativa demais.
Fonte: RDPlanalto
Editado por Jefferson
Gauchão
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