Um bebê de 11 meses foi internado no Hospital Nossa Senhora da Oliveira, em Vacaria, após apresentar sinais de intoxicação provocados pela ingestão de maconha. O caso ocorreu no início da noite desta segunda-feira e mobilizou equipes de saúde, Conselho Tutelar e a Polícia Civil.
Segundo informações preliminares repassadas pelo hospital, a criança chegou à emergência com sonolência intensa, alteração de consciência e falta de coordenação motora. Após exames clínicos, a equipe médica identificou sintomas compatíveis com consumo de cannabis e realizou procedimentos de estabilização. O bebê permanece em observação, mas não corre risco de morte.
Família é ouvida
A Polícia Civil confirmou que os pais levaram a criança ao hospital. Em depoimento inicial, a família afirmou desconhecer como o bebê teve acesso à droga. Uma das hipóteses investigadas é que o material possa ter sido encontrado no chão da residência ou deixado ao alcance da criança.
A Delegacia de Polícia de Vacaria instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do caso. Os responsáveis devem ser ouvidos novamente, e outras pessoas próximas à criança poderão ser chamadas a prestar esclarecimentos.
Conselho Tutelar acompanha o caso
O Conselho Tutelar foi acionado pelo hospital e acompanha a situação desde a admissão do bebê. Conforme o órgão, medidas de proteção foram aplicadas e uma avaliação sobre o ambiente familiar será realizada.
Investigação deve apurar negligência
A investigação irá analisar se houve negligência ou exposição da criança a situação de risco, condutas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Dependendo do resultado, os responsáveis podem responder por crimes relacionados à omissão de cuidado ou permitir acesso a entorpecentes.
Estado de saúde
O hospital informou que a criança segue em observação pediátrica, com quadro estável. Novos exames serão realizados para acompanhar a evolução clínica.
Caso gera alerta
Autoridades reforçam que substâncias ilícitas, medicamentos e qualquer item tóxico devem ser mantidos fora do alcance de crianças, sobretudo em ambientes domésticos, onde a maior parte dos acidentes ocorre.
A Polícia Civil segue investigando o caso.
Fonte: GZH
Editado por Jefferson
Gauchão
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