Na Colômbia, a paz assinada em 2016 continua sendo só uma peça de decoração em Brasília de Bogotá. Enquanto políticos posam para fotos, 34 militares foram parar na coleira da guerrilha em plena região amazônica. Isso mesmo: os caras treinados, fardados e armados, acabaram rendidos como se fossem figurantes mal pagos de um filme ruim de ação.
E não precisa ser especialista em geopolítica pra saber o que está rolando: as FARC nunca morreram, apenas mudaram de CNPJ. Hoje, funcionam como uma espécie de “startup do narcotráfico”, com sede na selva e logística melhor que a do Estado colombiano. E o exército, coitado, continua tropeçando no mato, sempre um passo atrás, sempre no papel de bobo da corte.
O governo, claro, já veio com o discurso padrão: “não mediremos esforços para resgatar nossos homens”. Aham, sei. É o mesmo “não medir esforços” que eles usam há décadas, e até hoje a selva continua sendo propriedade privada da guerrilha. No fundo, quem conhece o terreno, quem tem o dinheiro do pó e quem dita as regras, já ficou bem claro que não é o presidente sentado no palácio.
Enquanto os 34 militares estão lá, em algum canto da floresta, servindo de troféu para os guerrilheiros, o Estado colombiano tenta fingir que ainda tem autoridade. Spoiler: não tem. A Colômbia virou aquele aluno que assina o trabalho em grupo, mas nunca faz nada — quem faz mesmo são os “dissidentes”, que tocam o terror e ainda riem da cara de todo mundo.
Resumo da ópera: a guerrilha prendeu 34 soldados e, mais uma vez, provou que no jogo do poder na Amazônia, o governo é só o banco de reservas.
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