Um médico-cirurgião de Tangará, no Meio-Oeste de Santa Catarina, foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão por participação em um esquema que burlava a fila de cirurgias do SUS. A sentença também prevê perda do cargo público e pagamento de multa.
Entre setembro de 2017 e janeiro de 2018, o profissional cobrou entre R$ 300 e R$ 1.200 para antecipar procedimentos como fimose, retirada de vesícula e histerectomia. Para justificar cirurgias imediatas, internações eram registradas como emergenciais.
O caso integra a Operação Emergência, que investiga 27 pessoas, entre médicos, políticos, empresários e agentes públicos, por corrupção e inserção de dados falsos no sistema do SUS. Pagamentos eram camuflados como consultas particulares para não levantar suspeitas.
O juiz determinou comunicação ao Conselho Regional de Medicina e reforço no controle do SUS. O médico poderá recorrer em liberdade ao Tribunal de Justiça de SC.
FONTE ND+
Editado por Jefferson
Gauchão
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