Um episódio de extrema violência marcou a manhã desta quarta-feira (26) em Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul. Um homem atropelou um sargento da reserva da Brigada Militar, em plena área urbana, minutos após ter agredido e ameaçado a própria esposa. A ação foi registrada por uma câmera de monitoramento, revelando a brutalidade do ataque.
Segundo a Brigada Militar, tudo começou quando equipes foram acionadas para atender a uma ocorrência de violência doméstica. A vítima, esposa do suspeito, relatou que havia sido agredida e ameaçada momentos antes do atropelamento.
Durante as diligências, os policiais identificaram que o endereço informado na denúncia coincidia com a localização do atropelamento. No local, o suspeito acelerou o veículo em direção ao sargento da reserva, que tentou intervir na situação.
Atropelamento violento e tentativa de disparo
O impacto foi tão forte que o militar aposentado foi arremessado contra a vitrine de um estabelecimento comercial. Após o atropelamento, o agressor desceu do carro e recolheu a arma que havia caído da vítima durante a colisão. Segundo a Brigada Militar, ele ainda tentou efetuar pelo menos um disparo, mas o tiro não saiu devido a uma falha no mecanismo da arma.
Em seguida, o suspeito abandonou a arma de fogo em frente ao local e fugiu.
Armas encontradas e investigação em andamento
O veículo usado no crime foi localizado pouco depois em via pública. No interior, os policiais encontraram armas brancas. Já a arma de fogo da vítima, munições e um carregador danificado foram recolhidos e encaminhados à Delegacia de Polícia para perícia.
O estado de saúde do sargento da reserva não foi detalhado até o momento, mas ele recebeu atendimento após o ataque.
A Polícia Civil investiga o caso, que envolve violência doméstica, tentativa de homicídio e ataque contra um agente da segurança pública. A Brigada Militar segue em buscas pelo suspeito, que permanece foragido.
O episódio reforça a escalada de violência em ocorrências domésticas e o risco enfrentado por agentes e vítimas ao tentar romper ciclos de agressão.
Fonte: G1
Editado por Jefferson Gauchão
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