O que é o Castelo Garcia D’Ávila / Casa da Torre
- Localização: Praia do Forte,
município de Mata de São João, Bahia.
- Origem: Construído a partir
de 1551 por Garcia D’Ávila, que era um dos primeiros senhores de sesmarias
no Brasil colonial. A construção foi evoluindo entre 1551 e 1624.
- Função histórica: Era uma
construção residencial-fortificada, com características de residência
nobre, usava-se também para defesa, administração das sesmarias, controle
de território etc.
- Importância:
Patrimônio tombado pelo IPHAN (1937/1938) e considerado uma das mais
antigas manifestações arquitetônicas residenciais com função militar do
período colonial no Brasil. Sobre “o único castelo medieval das Américas”
- Essa expressão aparece às vezes, mas há imprecisões:
- O termo “medieval” refere-se
geralmente à Idade Média, que vai aproximadamente do século V ao XV. O
Brasil colonial começou séculos depois (século XVI etc.). Portanto, chamar
o castelo de “medieval” pode ter um caráter mais simbólico ou
publicitário, do que estritamente histórico.
- Também há outras fortalezas,
castelos, casas-forte etc nas Américas com estilos variados. O que
realmente distingue a Garcia D’Ávila é seu estilo fortificado, residência
colonial antiga, a extensão do latifúndio ligado, seu valor histórico —
mas não necessariamente que seja literalmente “idêntico aos medievais
europeus”.
Preço de visitação e quem paga quanto
- A entrada inteira
custa R$ 30; a meia-entrada R$ 15.
- “Meia” aplica-se para
estudantes, idosos, etc., como de costume.
- Horários de visitação:
normalmente de quarta a domingo, com variações dependendo do dia (alguns
dias com horário estendido, uso de videomapping etc.)
- Sobre masmorras / calabouços
- Existe referência na
descrição do museu + sítio arqueológico de partes internas antigas:
capela, ruínas do edifício principal, alpendres, cozinha, etc.
- No entanto, não há
confirmação clara e confiável de que exista um “calabouço/masmorra”
original funcional, no sentido de prisão subterrânea típica medieval, como
se vê nos castelos europeus. Alguns textos mencionam “capela”, “terras”,
“materiais arqueológicos”, “ruínas”, mas “calabouço” aparece mais como
parte do imaginário local ou como termo livre em eventos ou descrições
modernas.
Ao
visitar, o público pode:
- Passear pelas ruínas antigas
da Casa da Torre, ver estrutura de alvenaria colonial, janelas, capela
etc.
- Ver uma maquete restaurada
de como era o edifício originalmente.
- Visitar o museu novo, com
exibição de peças arqueológicas, cerâmicas, mobiliário antigo, objetos
encontrados no sítio, e suporte informativo das exibições (vídeos,
projeções, totens interativos etc.).
- Observar o entorno natural:
natureza, árvores antigas (gameleira centenária), vista etc.
O preço de R$ 15 cobre tudo isso?
Sim, o
valor de meia-entrada de R$ 15 cobre o acesso ao parque histórico, às
ruínas, ao museu novo, à maquete, e ao que está aberto para visitação.
Conclusão / Verdades vs Boatos
Afirmação |
Verdadeiro |
Comentários |
É
possível visitar pagando R$ 15 |
Verdadeiro
(meia-entrada) |
Para
estudantes, idosos etc. A inteira é R$ 30. |
Há
calabouço/masmorra original |
Não
confirmado |
Termo
aparece em descrições menos formais; mas não há evidência de um calabouço
medieval autêntico em função de prisão subterrânea. |
É o
único castelo medieval das Américas |
Parcialmente
verdadeiro / contestável |
É uma
construção histórica importante, fortificada, antiga; mas “medieval” no
sentido europeu é uma adaptação. Outras construções fortificadas coloniais
existem. |
Museu
novo, interatividade, exibições |
Verdadeiro |
Renovação
recente, museu com tecnologia e conteúdo histórico. |
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