Gravação de filme pornô em Maragogi vira caso de investigação do Ministério Público

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A circulação de vídeos explícitos gravados no mar de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas, levou o Ministério Público Estadual (MPAL) a instaurar um procedimento administrativo para apurar responsabilidades. As imagens, registradas em plena luz do dia, ganharam grande repercussão nas redes sociais e grupos de mensagens. A abertura oficial do procedimento consta no Diário Oficial do MP publicado na última sexta-feira (14).

Nos vídeos, um casal aparece praticando sexo oral sobre um jet ski enquanto circula pela orla do município. A gravação, segundo o MP, além de apresentar “cenas de sexo explícito”, viola o decreto municipal que desde 2021 proíbe a circulação de motos aquáticas em determinadas áreas de Maragogi. A investigação está sob responsabilidade da promotora de Justiça Francisca Paula de Jesus, conforme informou o portal TNH1.

Desrespeito às normas e repercussão nacional

O caso também reacende a discussão sobre a movimentação irregular de jet skis na região. Em setembro deste ano, a Justiça Federal determinou que o município apresentasse um projeto técnico de balizamento náutico após denúncias sobre a circulação indevida desses veículos na Praia de Antunes, procedimento que já era acompanhado pelo Ministério Público Federal (MPF).

O MPAL aponta que o homem que aparece nas gravações seria um dos maiores produtores de conteúdo adulto do país. Mesmo que o material tenha sido inicialmente destinado a plataformas eróticas, a investigação ressalta que as cenas acabaram sendo amplamente disseminadas na internet, ampliando o impacto e a repercussão do caso.

Medidas e recomendações

O Ministério Público afirma que a divulgação massiva das imagens, somada ao descumprimento de normas ambientais e municipais, justifica a adoção de medidas para responsabilizar os envolvidos e prevenir novos episódios semelhantes. O procedimento administrativo terá duração inicial de um ano, podendo ser prorrogado.

O órgão enviará recomendações à Prefeitura de Maragogi, à Procuradoria-Geral do Município, à Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e à Secretaria Especial de Proteção e Defesa Social.

Segundo a promotora, a iniciativa busca coibir atos que “ferem a honra e a imagem do município”, além de reforçar o cumprimento do Decreto Municipal nº 057/2021 e das normas previstas no Código Ambiental local.


Fonte: ND+


Editado por Jefferson Gauchão

 

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