Rodovias federais ficam sem fiscalização eletrônica após cortes no orçamento

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Uma medida que tem gerado preocupação entre motoristas e especialistas em segurança viária é a desativação de centenas de controladores de velocidade em rodovias federais. O motivo: corte de orçamento destinado à manutenção e operação dos equipamentos.

Segundo informações obtidas junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), os contratos com empresas responsáveis pelos radares foram impactados por uma redução significativa nas verbas federais, o que comprometeu o funcionamento de parte dos equipamentos.

A paralisação dos controladores automáticos de velocidade (popularmente conhecidos como “radares fixos”) afeta diretamente a fiscalização em trechos considerados críticos por conta do elevado número de acidentes.

🚧 Impacto na segurança
Especialistas alertam que a ausência de fiscalização eletrônica pode contribuir para o aumento de imprudências como o excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas e até acidentes fatais. “Esses equipamentos são fundamentais para coibir comportamentos de risco. Sem eles, perdemos um aliado importante na redução de mortes no trânsito”, afirma um técnico da área de engenharia de tráfego.

📉 Dados preocupantes
Relatórios anteriores apontam que, após a retirada de radares em 2019, alguns trechos apresentaram aumento de até 30% no número de acidentes com vítimas. Com o novo corte, há receio de que a situação se repita.

🛣️ Rodovias afetadas
Entre as rodovias impactadas estão trechos da BR-101, BR-116, BR-381 e BR-163, além de vias importantes no Sul, Sudeste e Nordeste. O número exato de radares desativados ainda está sendo apurado, mas estima-se que mais de 500 pontos de controle eletrônico estejam atualmente fora de operação.

💬 Governo alega contenção
Em nota, o Ministério dos Transportes informou que a medida é temporária e que trabalha para a readequação orçamentária. “Estamos em diálogo com o Ministério da Fazenda para restabelecer os serviços essenciais”, diz o comunicado.

Enquanto isso, organizações de segurança viária pedem urgência na reversão do corte, destacando que vidas podem ser perdidas por falta de fiscalização adequada.

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