Após pagar fiança, motorista de Porsche envolvida na morte de empresária em SC é libertada

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A motorista de um Porsche envolvida no acidente que resultou na morte de uma empresária em Santa Catarina foi libertada após o pagamento de fiança. O caso, que gerou grande comoção e ampla repercussão, segue sendo investigado pelas autoridades.

Após passar por audiência de custódia, a Justiça em Balneário Camboriú concedeu liberdade provisória à condutora, mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 30 mil. Apesar disso, o Judiciário manteve a homologação da prisão em flagrante, mas considerou que não estavam presentes os requisitos legais para a prisão preventiva, por se tratar de crime culposo e pelo fato de Gisele ser ré primária.

Mesmo em liberdade, a motorista deverá cumprir medidas cautelares, como a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), recolhimento domiciliar noturno das 22h às 6h, proibição de frequentar bares e estabelecimentos similares, além da obrigação de manter endereço e telefone atualizados e de não se ausentar da comarca sem autorização judicial.

O acidente ocorreu por volta das 3h desta segunda-feira (15), na rua Normando Tedesco, na Barra Sul, uma das regiões mais valorizadas do país. O Porsche em que estavam as duas mulheres colidiu contra postes de energia elétrica e uma mureta antes de capotar, ficando completamente destruído.

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A vítima foi identificada como ALine Dalmolin, que ficou presa às ferragens e foi socorrida em estado crítico pelo Corpo de Bombeiros Militar. Ela apresentava ferimentos gravíssimos, incluindo traumatismo cranioencefálico e a amputação de um dos braços. Durante o atendimento, Line sofreu paradas cardiorrespiratórias e, apesar dos esforços das equipes médicas, morreu no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí.

A Polícia Científica realizou perícia no local para apurar as circunstâncias do acidente, incluindo velocidade, dinâmica da colisão e possíveis fatores agravantes. O caso foi inicialmente registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor, mas a tipificação poderá ser revista conforme o andamento das investigações.

O episódio provocou forte indignação nas redes sociais, com críticas sobre desigualdade no tratamento judicial, levantando debates sobre responsabilidade no trânsito e a aplicação da lei em casos de acidentes fatais. Familiares e amigos da vítima cobram justiça e acompanham o desenrolar do inquérito policial.

Fonte: ND+