Polícia Federal aponta desvio de verbas em cidades gaúchas após enchentes (Secretáro de Eduardo Leite esta na mira)

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta semana, uma operação que revelou indícios de desvio de recursos públicos destinados à reconstrução de municípios gaúchos atingidos pelas enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul nos últimos meses. As investigações apontam irregularidades em contratos emergenciais, superfaturamento e possível envolvimento de agentes públicos e empresas contratadas.

A operação ocorreu simultaneamente em diversas cidades do Estado, com mandados de busca e apreensão e quebra de sigilos autorizados pela Justiça Federal. O objetivo é identificar a real dimensão das fraudes e localizar documentos que confirmem o uso indevido de verbas enviadas pelo governo federal e estadual.

Fraude em contratos emergenciais

Segundo a PF, há fortes indícios de que parte dos recursos liberados para ações de limpeza, transporte de resíduos, recuperação de estradas, obras emergenciais e compra de materiais teria sido desviada por meio de contratos superfaturados e empresas de fachada. Em alguns casos, o valor pago era muito superior ao serviço realmente executado.

Investigações também analisam se houve direcionamento de licitações e favorecimento de empresas específicas que, em troca, repassariam parte dos valores a servidores municipais.

Operação mobiliza vários municípios

Mandados foram cumpridos em prefeituras, residências de investigados e sedes de empresas prestadoras de serviço. Computadores, celulares, documentos contábeis e comprovantes de pagamentos foram apreendidos.

A PF afirma que a operação ocorre com base em denúncias e em análises preliminares feitas após auditores identificarem inconsistências na aplicação dos recursos emergenciais.

Verbas eram destinadas à reconstrução

Após as enchentes, que deixaram rastro de destruição e prejuízos em dezenas de cidades gaúchas, governos federal e estadual liberaram milhões de reais para garantir a retomada dos serviços básicos e reconstrução das estruturas danificadas.

Segundo a investigação, parte desse dinheiro pode não ter chegado ao destino final.

Prefeituras e órgãos investigados devem prestar esclarecimentos

Os gestores públicos alvo da operação deverão explicar a contratação das empresas suspeitas, a metodologia dos serviços prestados e a justificativa para os valores pagos. Alguns contratos investigados já estão suspensos.

A Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) acompanham o caso.

População cobra transparência

O caso gerou indignação entre moradores afetados pelas enchentes, que ainda lutam para reconstruir casas e comércios. Entidades civis pedem transparência máxima na apuração e punição rigorosa para envolvidos.

Próximos passos

A Polícia Federal continuará analisando o material apreendido e deve divulgar novas informações conforme avançarem as investigações. Dependendo das provas, os investigados podem responder por:

·         Peculato

·         Fraude em licitação

·         Associação criminosa

·         Lavagem de dinheiro

A PF reforça que os envolvidos ainda não têm culpa comprovada e que as apurações seguem em andamento.

Fonte: Jornal da Oeste




Editado por Jefferson Gauchão

 

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