Parece que a cesta básica de Passo Fundo anda com mania de grandeza. Em outubro, o valor subiu mais R$ 15,60, e agora o combo de sobrevivência do trabalhador já custa R$ 713,02. Sim, setecentos e treze reais para comprar o que antes cabia num carrinho de supermercado sem precisar de parcelamento.
O arroz, que já foi humilde, agora se acha o “grão do momento”. O leite, coitado, virou artigo de luxo — dá até vontade de servir em taça de cristal. E a carne? Ah, essa já mora em outro patamar faz tempo. A gente olha pra ela no açougue com a mesma saudade de quem vê um ex bem-sucedido: um misto de amor e resignação.
Enquanto isso, o salário do trabalhador segue firme e forte... parado. Nem sobe, nem desce. Fica ali, observando os preços dispararem e pensando se não era melhor ter virado criptomoeda.
Os especialistas dizem que essa variação é “normal”. Claro, normal pra quem ganha em euro. Pro resto da população, é a confirmação de que comer está virando um hobby caro.
No ritmo que vai, logo o feijão vai pedir CPF pra entrar no prato e o tomate vai ser vendido em leilão. A gente vai acabar indo no supermercado só pra passear — e tirar foto com os produtos, tipo visita a um zoológico: “Olha, filho, esse é o queijo mussarela, antigamente a gente comia!”
Mas sigamos com fé. Quem sabe em novembro a cesta básica não baixa... ou pelo menos manda um pix de consolação.
👉 Leiam meu blog e descubram quanto falta para o miojo entrar oficialmente na cesta básica de sobrevivência passo-fundense.
Editado por Jefferson Gauchão




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