Durante períodos mais úmidos, inspeções simples, que aumentam a durabilidade das bobinas, evitam problemas no motor
São Paulo, setembro de 2025 - A chegada da primavera e a transição para uma estação marcada pelo aumento da umidade relativa do ar, em setembro, é fator que influencia diretamente a performance e a durabilidade dos componentes veiculares. A umidade aumentada pode favorecer processos de oxidação, comprometer isolamentos e prejudicar o funcionamento de componentes elétricos e eletrônicos. Entre os elementos mais suscetíveis está a bobina de ignição, responsável por gerar a tensão necessária para formar a centelha no sistema de combustão.
A umidade é uma das principais inimigas do sistema de ignição. Infiltrações de água podem causar falhas, perda de potência, aumento no consumo de combustível e até pane completa. Nesse contexto, a NGK, marca da Niterra especializada em sistemas de ignição, compartilha dicas para prevenir danos à bobina e ao sistema de ignição durante a primavera:
1- Verificação preventiva: Antes do período chuvoso, leve o veículo a um mecânico de confiança para inspecionar cabos e velas, uma vez que problemas nesses outros componentes podem impactar diretamente a atuação das bobinas.
2- Proteção contra infiltração: é preciso verificar regularmente o estado das vedações do cofre do motor, incluindo borrachas, tampas e conexões, para assegurar que estejam em boas condições e cumprindo sua função de impedir a entrada de água e umidade na região do motor. Danos ou desgastes nesses componentes podem favorecer infiltrações que comprometem o funcionamento dos sistemas elétricos e eletrônicos. Folhas e pequenos gravetos podem entupir os drenos, acumulando água da chuva ou dos limpadores do para-brisa.
3- Peças de qualidade: Utilize componentes originais de marcas reconhecidas para garantir maior durabilidade e resistência.
4- Substituição preventiva: Caso a bobina apresente rachaduras, corrosão ou desgaste visível, substitua-a imediatamente para evitar falhas no motor. Para as bobinas aplicadas diretamente nas velas de ignição, verifique se os terminais não estão ressecados e sem elasticidade.
Cuidados na manutenção das bobinas
Com a crescente demanda por redução de emissões de poluentes, as bobinas de ignição têm evoluído significativamente, destacando-se o uso de bobinas individuais por cilindro e de alta energia, que proporcionam uma queima mais eficiente do combustível e melhor desempenho do motor. Mesmo com esses avanços, a manutenção adequada é essencial para garantir sua longevidade, já que velas de ignição desgastadas exigem maior tensão para gerar a centelha, aumentando o estresse sobre as bobinas e reduzindo sua vida útil. Para facilitar a reposição, a NGK disponibiliza um catálogo eletrônico e um aplicativo para celulares, permitindo que consumidores e mecânicos identifiquem de forma rápida e precisa a bobina adequada para cada veículo.
“Com as chuvas da primavera, é comum aumentar o número de veículos que chegam às oficinas com falhas de ignição. Uma simples verificação preventiva pode evitar transtornos, falhas no motor, que aumentam o consumo de combustível, danos em outros componentes, que elevam os custos com a manutenção”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra
A rápida identificação e correção de falhas nas bobinas é fundamental para o bom funcionamento do sistema de ignição. Recomenda-se a inspeção a cada 10 mil quilômetros ou, no mínimo, anualmente, utilizando testes funcionais que avaliem a tensão de disparo e o formato da onda do sinal, além de inspeções visuais para detectar oxidação, terminais ressecados e trincas. Para bobinas já comprometidas, a NGK, marca da Niterra, oferece ao mercado de reposição automotiva uma ampla gama de produtos desenvolvidos para garantir que os motores funcionem dentro das especificações de desempenho, economia e emissões.
Sobre a Niterra
A multinacional NGK SPARK PLUG entrou em um processo de expansão e passou a se chamar Niterra Co., Ltd. Fundada em 1936, em Nagoia, no Japão, é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua há 66 anos, conta com cerca de 1.300 funcionários e possui uma fábrica com 625 mil m² em Mogi das Cruzes (SP). Em 2023, a companhia passou a se chamar oficialmente Niterra – a combinação das palavras latinas niteo e terra, que significam, respectivamente, “brilhar” e “planeta terra”. Trata-se de um marco na história do grupo o novo nome, que expressa o comprometimento em contribuir para uma sociedade mais ambientalmente sustentável e um planeta mais brilhante, bem como reflete tanto a jornada da empresa pela expansão contínua de seu portfólio de negócios quanto as transformações em curso na indústria automotiva, conforme o Plano de Gestão de Longo Prazo NGK SPARK PLUG 2030, que estabelece a direção da organização em cinco diferentes segmentos: Mobilidade, Medicina, Meio Ambiente & Energia, Comunicações, e Agronegócio. As marcas NGK e NTK (componentes automotivos) foram mantidas para ambos os negócios. Para mais informações, acesse http://www.ngkntk.com.br/.
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