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Divulgação: Policia civil/SC |
Denúncia e resgate
Segundo a
Polícia Civil, a prisão ocorreu depois que vizinhos gravaram vídeos e fizeram
denúncias anônimas relatando que o animal vivia em situação de abandono e
sofrimento. Ao chegarem ao endereço, agentes da Delegacia de Gaspar, com apoio
da Superintendência de Meio Ambiente Municipal, constataram que o cão
apresentava uma lesão grave nas patas, com a ferida aberta — sem curativo — e
infestada por insetos.
Durante o
atendimento, verificou-se ainda que o animal estava bastante magro e sem acesso
adequado a água e alimentação. Quando questionado sobre acompanhamento
veterinário, o tutor admitiu que não havia levado o cão ao veterinário, nem
administrado nenhum medicamento ou tratamento.
Prisão, medidas legais e encaminhamentos
Com base
nas constatações, a autoridade policial deu voz de prisão ao tutor por crime de
maus-tratos a animal canino, tipificado no artigo 32 da Lei de Crimes
Ambientais (Lei nº 9.605/1998). A pena prevista para esse crime vai de dois a
cinco anos de reclusão, além de multa e possível proibição de guarda.
Após a
prisão em flagrante, o homem foi conduzido ao presídio local e aguardará
audiência de custódia. O animal foi resgatado e encaminhado para atendimento
veterinário emergencial, onde ficará em observação, recebendo cuidados
contínuos até sua recuperação.
Contexto e apelo às denúncias
Autoridades
policiais reforçam que maus-tratos a animais se configura como crime ambiental
e que a participação da sociedade é essencial para coibir esses casos.
Denúncias podem ser feitas pela Polícia Militar, no número 190, ou
diretamente nas delegacias locais.
Este caso
em Gaspar reforça a urgência de fiscalizações e ações conjuntas entre órgãos
ambientais, instituições de bem-estar animal e cidadãos para prevenir o
sofrimento animal.
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