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Foto: Divulgação/MPSC/ND. |
A famosa Operação Mensageiro voltou a agitar Santa Catarina nesta semana, trazendo à tona mais um capítulo da série “corrupção em horário nobre”. Empresários foram presos e ex-prefeitos catarinenses tiveram suas casas e escritórios revirados pela polícia em buscas que lembraram mais uma faxina de fim de ano do que uma operação de combate ao crime.
Segundo os investigadores, o esquema envolvia contratos milionários de coleta de lixo. E nada mais simbólico: enquanto o povo separa plástico do papel em casa, políticos e empresários estavam ocupados em separar notas de 100 reais.
Prisões e buscas
Alguns empresários foram acordados cedo com o famoso “bom dia, é a polícia”. Já os ex-prefeitos, acostumados a receber visitas de cabos eleitorais e fornecedores, tiveram a experiência inusitada de receber agentes federais em vez de cafezinho.
O roteiro se repete
Não é a primeira vez que a Operação Mensageiro ganha destaque. O caso já parecia novela com temporada extra, mas continua surpreendendo com novos capítulos. O público assiste quase sem se espantar — afinal, corrupção envolvendo lixo já virou até gênero específico da política brasileira.
O lado irônico
Enquanto muitos catarinenses enfrentam buracos nas ruas, problemas na coleta de resíduos e impostos cada vez mais altos, empresários e políticos investigados parecem ter encontrado um jeito “criativo” de transformar lixo em luxo.
No fim, a Operação Mensageiro mostra que a mensagem é clara: quem deveria limpar a cidade acaba sujando ainda mais a política.
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