Por Gauchão.
Se você achava que viver sob os holofotes da mídia e enfrentar processos judiciais já era estressante, prepare-se: o Procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidiu transformar a residência de Jair Bolsonaro em cenário de reality show permanente. Agora, ele conta com policiamento em tempo integral, como se estivesse estrelando o novo “Big Brother da Justiça Brasileira”.
A justificativa oficial? Garantir que Bolsonaro cumpra suas medidas cautelares. Tradução real: nada de escapadinhas, viagens-surpresa ou encontros secretos com o vizinho. Porque, aparentemente, o ex-presidente tem mais roteiros de ação na manga do que qualquer produção de Hollywood.
E a cereja do bolo? A perseguição política contra ele é evidente a cada dia. Nada de coincidências ou exageros — estamos falando de batalhões de policiais, planos estratégicos e uma atenção quase maternal para impedir qualquer “aventura” do ex-presidente. E vejam só a ironia: atrás de bandidos de verdade eles não têm coragem de colocar a polícia na porta, mas para os perseguidos, a força total está garantida.
Não é à toa que 26% da população vive por ordens do tráfico, enquanto o Brasil lentamente se transforma em um narcoestado, governado pelo crime organizado, e quem desafia o sistema político é vigiado como se fosse o inimigo número um da nação. A lógica é clara: proteger o que é importante para o espetáculo, ignorar o que realmente ameaça a sociedade.
O policiamento, segundo a PGR, deve ser discreto. Discreto, claro, no mesmo sentido que uma banda de heavy metal tocando no quintal do vizinho é discreta. Os moradores podem respirar fundo, contanto que não esperem silêncio ou normalidade. Afinal, o circo continua, e a plateia — mídia e políticos — adora cada segundo.
Enquanto isso, Bolsonaro observa o show da justiça, imaginando como seria bom ganhar o prêmio de “Melhor Atuação em Perseguição Política”. Spoiler: se o ritmo atual continuar, ele tem chances reais. E o resto do país? Bom, o resto do país assiste à farsa, enquanto o tráfico governa sorrateiramente e a justiça finge que a prioridade é outra.
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