Quatro homens morreram na noite de domingo (2) após um confronto com a Polícia Militar em Florianópolis. Entre os mortos, segundo a corporação, estava um paulista apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) responsável pelo tráfico na comunidade do Papaquara, no Norte da Ilha. Policiais apreenderam cinco armas, incluindo uma submetralhadora que, conforme a PM, teria sido usada em um assalto a um posto de combustível na SC-401.
De acordo com a Polícia Militar, equipes do 21º Batalhão atuavam em uma ação de fiscalização quando avistaram suspeitos armados. Testemunhas e registros das equipes apontam que, ao perceberem a aproximação das viaturas, os homens teriam tentado resistir à abordagem — houve troca de tiros e os quatro suspeitos foram alvejado no local. A PM registrou a apreensão de cinco armas de fogo, entre elas a submetralhadora mencionada nas comunicações oficiais.
Fontes policiais informaram que um dos mortos era foragido e tinha atuação de liderança no tráfico na comunidade do Papaquara, apontado como responsável por organizar o comércio de drogas na região. A corporação diz que o indivíduo era procurado há anos. As autoridades ainda avaliam a identificação oficial e a eventual ligação dele a outros crimes.
Além das armas, as equipes recolheram possíveis indícios de associação com ações criminosas — documentos, munições e outros objetos foram levados para perícia, segundo a PM. A informação sobre a submetralhadora indica que as forças de segurança associam a ação dos suspeitos a assaltos recentes registrados na região da SC-401. As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil.
A área do Papaquara e bairros do Norte da Ilha já foram palco de confrontos e operações policiais nos últimos anos, reflexo de disputas entre facções e da atuação de integrantes oriundos de outros estados. Autoridades estaduais intensificaram operações integradas (Polícia Militar, Civil e demais forças) para tentar reduzir a presença e a atuação de organizações criminosas na Grande Florianópolis.
Líderes comunitários e moradores relataram apreensão após os episódios. A Secretaria de Segurança e a Polícia Militar informaram que haverá reforço no patrulhamento na região nas próximas horas para evitar retaliações e garantir a ordem pública. A Polícia Civil conduzirá perícias e investigações para confirmar identidades e responsabilidades.
A Polícia Civil deve adotar providências como perícia nos locais, laudos balísticos, análise dos objetos apreendidos e cruzamento de informações com bancos de dados nacionais para confirmação das identidades e eventuais mandados pendentes. Familiares das vítimas e eventuais testemunhas poderão ser ouvidos pela delegacia responsável.
Fonte da matéria: NDMatérias antigas do Blog:
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Editado por Jefferson Freitas | Passo Fundo | 03/11/2025 – 09h15
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