Parece que a paixão pelo time não está mais se resumindo a gritos na arquibancada ou bandeiras estendidas. Em mais um capítulo da série “torcida organizada ou grupo de ação?”, membros de facções ligadas a clubes de futebol da Grande Florianópolis amanheceram com uma visita nada amistosa: mandados de busca e apreensão emitidos pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Florianópolis. Segundo a investigação, os supostos torcedores estavam envolvidos em brigas, depredações e confrontos dignos de UFC, só que sem octógono e com muito prejuízo para quem passa pelo caminho. A operação policial pretende “dar um basta” às práticas que, curiosamente, sempre aparecem associadas à palavra organizada, embora a organização, neste caso, pareça ser mais para agendamento de pancadarias do que para cantarolar em uníssono nas arquibancadas.
Autoridades afirmam que os envolvidos serão
chamados a responder pelas ocorrências de violência
e crimes contra o patrimônio. Afinal, torcer é livre, mas transformar
o amor ao clube em desculpa para guerra urbana já ultrapassa qualquer limite do
que se pode chamar de "tradição futebolística".
Enquanto isso, o torcedor comum segue sem entender: como é possível tanta energia para brigar e tão pouca para torcer? Talvez se parte desse esforço fosse aplicada dentro de campo, os clubes da região estariam levantando taça atrás de taça.





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