ITAJAÍ – Uma série de mortes de gatos tem causado consternação e medo entre os moradores do bairro Cordeiros, em Itajaí, Litoral Norte de Santa Catarina. Com sintomas que incluem espuma na boca e convulsões, mais de 15 animais foram encontrados mortos, levando a uma forte suspeita de envenenamento criminoso.
O caso ganhou destaque após a denúncia de moradores, que relataram a morte de animais de estimação na mesma rua e com os mesmos sintomas. Na casa de uma das famílias, um morador contou que nove dos seus gatos morreram em um período de uma semana. Ele afirma que os animais começavam a espumar pela boca e logo depois caíam mortos, alguns até do telhado.
"Se fosse doença, demoraria mais, daria tempo de socorrer", disse o morador, ressaltando que a rapidez e a semelhança dos sintomas entre os animais o fazem acreditar que as mortes não são naturais. "É uma coisa feita, alguém está fazendo."
Suspeita de Envenenamento e Medo na Comunidade
A principal linha de investigação, e a mais temida pelos moradores, é a de que um criminoso está espalhando veneno pela área. A suspeita é reforçada pela constatação de que as mortes não se restringem a uma única residência, mas afetam várias famílias na mesma rua. A comunidade local está assustada, não apenas pela perda de seus animais de estimação, mas também pela possibilidade de que a ação de um agressor possa representar um risco para outros animais e até mesmo para crianças.
A Polícia Civil de Santa Catarina possui uma Delegacia Virtual de Proteção Animal, que permite o registro online de crimes de maus-tratos. Crimes contra cães e gatos podem levar a penas de dois a cinco anos de prisão, além de multa.
Como Denunciar e O que Fazer
Diante de um caso de maus-tratos, as autoridades incentivam os moradores a denunciar. Em Itajaí, é possível fazer a denúncia diretamente à Polícia Civil ou entrar em contato com órgãos de proteção animal, como o Instituto Itajaí Sustentável (INIS). O INIS também é responsável pelo recolhimento de animais de rua doentes ou atropelados e pode ser acionado por meio do telefone (47) 3348-8031.
Apesar da forte suspeita de envenenamento, a comunidade permanece em alerta e busca respostas para a série de mortes, na esperança de que o responsável seja identificado e punido.
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