Caminhoneiro Embriagado que Matou Avó, Mãe e Filha na BR-470 é Denunciado pelo Ministério Público e Permanece Preso

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Apiúna (SC)
– Um homem de 26 anos, caminhoneiro, foi formalmente denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) após causar um grave acidente na madrugada de 25 de julho de 2025, na BR-470, que resultou na morte de três mulheres da mesma família.

— O Acidente

O veículo de carga, da empresa de pães Lago Pão, com sede no Rio Grande do Sul, trafegava em zigue-zague quando invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com um Ford Galaxie que transportava seis pessoas. Duas vítimas morreram na hora — a avó, a mãe e uma adolescente de 12 anos — e três ficaram gravemente feridas, incluindo uma criança que passou por cirurgia.

— Embriaguez ao Volante

O teste do bafômetro apontou 0,94 mg/l de álcool no ar expelido, quase o triplo do limite considerado crime de trânsito (0,34 mg/l). O caminhoneiro foi preso em flagrante e teve sua prisão convertida em preventiva, sem previsão de liberdade.

Detalhes da denúncia

A promotoria requisitou que o acusado seja julgado pelo Tribunal do Júri, respondendo por homicídio qualificado — consumado e tentado — e embriaguez ao volante. O pedido também inclui indenização mínima de R$ 100 mil por cada vítima fatal, além da responsabilização por danos materiais.

Segundo a promotora Cristina Nakos, a conduta foi marcada por dolo eventual, motivação torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. As autoridades destacam ainda que as graves sequelas nas pessoas que sobreviveram só não resultaram em mais mortes devido ao rápido atendimento médico.

Situação atual do acusado

O caminhoneiro foi preso em flagrante e a prisão foi posteriormente convertida em preventiva. Ele permanece no Presídio Regional de Blumenau, à disposição da Justiça

Identificação das vítimas

As mulheres que perderam a vida foram identificadas como:

·         Marizete Saitz, 61 anos (avó)

·         Gabriela de Souza, 37 anos (mãe)

·         Sophia de Souza Wessner, 12 anos (filha)— Futuro do processo

O caso segue em fase inicial, com o MPSC aguardando o pronunciamento formal pelo Tribunal do Júri. Ainda não há data marcada para o julgamento, e a defesa ainda deverá apresentar sua versão dos fatos. A sociedade aguarda desdobramentos quanto à responsabilização criminal e ao ressarcimento das vítimas, conforme solicitado pela Promotoria.

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